Unesp oferece curso de História da Arte gratuito!


Aqui vai mais uma dica pra quem quer se aperfeiçoar e melhor sem gastar a mais com isso! Vamos combinar que não tá fácil né pessoal, contando que até uma boa parte dos bilionários ficaram mais pobres em 2015, (é verdade confere aqui) estamos precisando sair dessa crise, e de um jeito ou de outro é sempre bom estudar.

História da Arte é uma das matérias ministradas por exemplo nos cursos de Arquitetura, e como sei que a faculdade pode parecer mais complicada que se parece, é bom ter uma ajudinha extra! 
E para quem quiser apenas relembrar, ou quiser aprender sobre o assunto, esse curso é boa, são vídeo aulas online e de graça. 
sobre o curso:
O objetivo do curso é apresentar movimentos artísticos locais dentro de uma perspectiva mais abrangente da história da arte. As aulas exploram a arte etrusca, o realismo da arte romana antiga e o diálogo com a Grécia, a arte cristã primitiva, a arte bizantina, as expressões artísticas medievais, como as Iluminuras, a arte Românica e o Gótico, até os primeiros momentos do Renascimento italiano. O prof. José Leonardo do Nascimento também apresenta e analisa os principais monumentos artísticos de cada período histórico.
Conteúdo:
- Escultura e pintura etruscas: vitalismo e arte tumular.
- Roma antiga: realismo e diálogo com a Grécia.
- Arte cristã primitiva: abstração e solenidade.
- Iluminuras medievais: arte monástica.
- Arte bizantina: espiritualidade e esplendor celestial.
- Arte românica: arquitetura e relevo escultórico.
- Arte gótica: verticalidade e luz.
- Siena no século XIV: arte republicana e religião.
- Florença no século XIV: da bidimensionalidade pictórica ao Renascimento.
Gostou do curso? então entra AQUI e comece agorinha!

Beijos! 


Carta do Arquiteto Vilanova Artigas para seu cliente- Porque contratar um arquiteto?

João Batista Vilanova Artigas foi um arquiteto brasileiro cuja obra é associada ao movimento arquitetônico conhecido como Escola paulista.
Em 1945 ele escreveu uma carta para seu cliente, informando os motivos que ele deveria levar em consideração para tomar sua decisão de contratar um arquiteto, de uma forma descontraída Vilanova enfatiza a importância do arquiteto.

Carta ao cliente


Confesso que não me assustei muito ao ler sua carta contando o resultado da conferência para autorização de um projeto para o São Lucas. Estas coisas acontecem sempre porque, por falta de costume, quem constrói, nem sempre avalia o plano de como deveria fazê-lo. Se eu insisto em aconselhá-lo mais uma vez para que consiga um arquiteto para dirigir os trabalhos de seu hospital, não é somente porque desejo muito trabalhar para um hospital modelo, mas porque, e principalmente porque, não posso crer que uma obra, da importância da sua, possa nascer sem estudo prévio. É vezo brasileiro fazer as coisas sem plano inicial perfeitamente elaborado; quando se pergunta sobre como ficarão estes e aqueles pormenores, a resposta é sempre a mesma: Ah! Isso depois, na hora, veremos.

Assim fazem-se as casas, os prédios, as cidades; nesse empirismo vive a lavoura, a indústria e o próprio governo. O planejamento, mercadoria altamente valorizada em todo mundo para qualquer realização, não encontrará entre nós o ambiente propício enquanto nós moços não nos capacitarmos da sua necessidade imprescindível.

Poderia continuar conversando com você sobre a grande vantagem de planejar com antecedência, até amanhã, sem esgotar todos os argumentos e provavelmente terminaria por dizer que é até demonstração de patriotismo e inteligência. Mas com isso não convenceríamos ninguém; talvez muito mais vantajoso seria confinar a discussão entre os limites das vantagens particulares, individuais de aplicar o método. Então vejamos.

A pergunta é sempre a mesma:

-”que vantagem poderíamos ter em gastar CR$ 65.000,00 em um projeto somente? O projeto não é o prédio, muito pelo contrário, somente uma despesa a mais!

Contratando a construção o projeto viria de graça, feito pelo próprio construtor e nós economizaríamos 5% sobre o valor do prédio. Com esses 5%, no caso de querermos gastá-lo, até poderíamos melhorar algumas condições do edifício; enriquecer alguns materiais etc…”

Garanto que os argumentos acima lhe foram expostos mais de uma vez. São os que sempre vejo empregados em ocasiões dessas e nunca mudam. São também os mais fáceis de rebater e os menos inteligentes.


Senão vejamos: “…O projeto sempre custa alguma coisa. O construtor que o fizer terá, sem dúvida que empregar engenheiros e desenhistas para isso. Terá de empregar gente para calcular concreto, para calcular aquecimento, eletricidade, etc… O construtor cobrará essa despesa do proprietário através da comissão para a construção. Tanto isso é verdade que, se você apresentar aos construtores um projeto completamente pronto, ele cobrará percentagem menor para a construção porque dirá, “não terei despesas no escritório”. Suponhamos que a taxa de honorários para a construção seja de 10 a 12%, inclusive o projeto. Se você der o projeto, encontrará quem lhe faça por 6 ou 8%. Daí você conclui que o projeto que você pagou ao arquiteto 5%, já representa nessa ocasião somente 1% ou 2% a mais do que o preço geralmente previsto.

Mas eu desejo provar que o plano geral, feito com antecedência, é economia e não despesa. Então vamos continuar. Ninguém pode negar, nenhum construtor, nenhum cliente, que o projeto feito pelo técnico, contém em si uma previsão maior dos diversos detalhes do que o projeto rabiscado pelo construtor e verificado pelo proprietário. Faça uma experiência. Tome um plano que esteja em início de construção e pergunte a quem o dirige: por onde passam os canos de aquecimento? Por onde passam os canos de esgoto? O senhor vai fazer antes isso ou aquilo? Garanto que não sabem.

Responderão: “provavelmente passarão por aqui ou ali, farei isto ou aquilo antes. Se na ocasião de executar um serviço, verificar-se um contratempo qualquer, um cano que não pode passar porque tem uma porta, um esgoto vai ficar aparecendo no andar de baixo; o construtor resolve em função do problema, no momento. Ele dá voltas com o cano ou faz um forro falso para esconder o esgoto que iria aparecer em baixo. Entretanto se isso tivesse sido previsto, não precisaria de forro falso ou qualquer outra coisa. No papel, teria sido procurada e encontrada a solução mais econômica, para o caso, a mais bonita.

Consulte um construtor experimentado ou alguém que já tenha construído e todos serão unânimes em contar-lhe pequenas calamidades que apareceram. Eu já ouvi diversas vezes, por exemplo: “Quando colocamos as fundações no terreno nós vimos que o quarto ficaria enterrado. Então levantamos as fundações mais cinqüenta centímetros para dar certo. Por isso deu uma escada na entrada e ficou com um porão, etc… Se você calcular quanto mais caro ficou a imprevisão, você verá a vantagem de ter um projeto estudado. O arquiteto teria dado uma disposição diferente nos cômodos de maneira que o tal quarto não ficasse enterrado, sem ter que aumentar as fundações e assim economizaria o dinheiro com o qual se faria pagar.

Se o proprietário não ganhasse nada, ainda teria para si uma solução melhor e um motivo para valorizar seu imóvel. O construtor por exemplo não projetaria as instalações elétricas. Ele chamaria um instalador “prático” e o homem disporia a coisa à sua vontade. Usaria os canos que ele quisesse e os fios que achasse melhores. Bem curioso, não é ? Poucos entendem disso e ninguém iria fiscalizar o homem.

Acontece, porém que os fios, quando são fios demais em relação à corrente que transportam, dão muitas perdas, e essas se traduzem em despesa mensal maior de energia para você durante os 50 ou 100 anos de funcionamento do hospital; assim você pagaria 100 vezes um bom projeto de distribuição de eletricidade. Estou apenas repetindo casos cotidianos.

Do funcionamento do hospital ainda mais, o construtor provavelmente não entende e nem terá tempo suficiente para estudar. Ele não é especializado em hospitais porque isto é Brasil e depois não estudam porque não é o seu métier. Ora, assim sendo, ele vai confiar em você. Você conhece hospitais já feitos e em funcionamento, como hospitais, não como construções. Os seus preconceitos, a respeito, o construtor repetirá com o dinheiro de seu bolso. As soluções que, para alguns casos que você viu, são soluções econômicas poderão constituir soluções caríssimas, no seu caso. Rematando, sua casa de saúde não teria o melhor aspecto porque faltou um artista.

Arquitetura, é construção e arte. Arte. Arte não tem livro de regulamento que ensine. Nasce dentro de cada um e desenvolve-se como conjunto de experiências. Procure um homem que possa das à sua casa de saúde, além das características de um hospital eficiente pelo perfeito planejamento das diversas sessões, um valor artístico indiscutível.

O valor artístico é um valor perene, enorme, inestimável. É um valor sem preço e sem desgaste. Pelo contrário, aumenta com os anos à proporção que os homens se educam para reconhecê-lo. O valor artístico subsiste até nas ruínas. Os anos correm e desgastam o material, enquanto valorizam o espiritual.

Com a consciência limpa termino minha proposta. Está em suas mãos a responsabilidade de decidir entre os caminhos. De um lado eu me coloco, não só, mas como representante dos arquitetos brasileiros, defendendo a economia, a ordem e acima de tudo, o futuro. De outro lado, o empirismo, a reação, a imprevisão.

Qualquer solução que você venha a dar não mudará as relações entre nós, nem sua opinião futura sobre o que acabo de escrever. Se o prédio for bom, bem projetado, bem planejado, por um bom arquiteto, você gostará, todos gostarão; se ele não prestar, se custar muito, se não funcionar, ser for feio ou sem personalidade, sem valor artístico, sem plano nenhum, o resultado será o mesmo.

Em todos os dois casos você adquirirá experiência e acabará por trabalhar sempre do meu lado e com os meus argumentos. Nós venceremos sempre como eu queria demonstrar.

Pague pois o que eu pedi. É pouco em relação às vantagens futuras. Ou não pague, e as vantagens serão as mesmas, para a sociedade evidentemente, não para você.


Com um abraço afetuoso do amigo certo,

Vilanova Artigas

São Paulo, julho de 1945

Carta retirada do livro Vilanova Artigas Série Arquitetos Brasileiros, paginas 49, 51 e 52

Compartilhem! 

Beijos! 

Escritório do Facebook em São Paulo




O facebook é a rede social mais acessada do mundo, sempre com ideias novas e polêmicas, seus escritórios não poderiam ser diferentes não é mesmo.

Dessa vez o escritório escolhido para fazer o projeto do Facebook em São Paulo foi o Gensler. Trabalhar nesse lugar com certeza deve ser muito bom, nem o presidente tem sala! é tudo integrado sem se misturar, é a Arquitetura fazendo seu papel muito além das paredes. 

“A regra do Facebook é não ter regra. Os espaços do escritório de São Paulo nos possibilitam experimentar diversos tipos de design e de situações super diferentes. Uma coisa é garimpada aqui, outra é garimpada ali... Essa é a grande sacada do projeto”, define Luiz Gustavo Campos, arquiteto e diretor da Gensler, responsável pelo projeto arquitetônico do escritório brasileiro.
O escritório foi entregue  90% pronto e os outros 10% ficou por contas dos funcionários.

“A premissa era criar um ambiente que estivesse sempre em construção, sempre em crescimento, sempre mudando. Você olha para ele e acha que tem algo por ser feito, é um ambiente vivo. E isso tem muito a ver com a atmosfera flexível e forte da marca criada por Mark Zuckerberg”, destaca.
  
“Nós fizemos um espaço com uma diversidade de configurações de ambientes, para que todo mundo pudesse utilizar a hora que quisesse e como quisesse, sem lugar marcado. Então, em 2012, estruturamos o segundo andar, que abriga também uma grande cafeteria. Esta serve de espaço para celebrações e ações sociais... é um ambiente superdespojado” 

Eficiência térmica e energética

Por estar instalado em um edifício com certificação LEED, o escritório do Facebook tem grandes trocas de ar externo. Já em relação ao aproveitamento da luz do dia, os ambientes têm 100% de aproveitamento. Como o projeto tem poucas salas fechadas e, as salas fechadas disponíveis estão basicamente no coração do edifício, qualquer uma das estações de trabalho recebe luz natural. "Priorizamos muito o biorritmo dos funcionários, pois muitos deles fazem horários flexíveis, trabalhando de dia e de noite. Por isso, todas as salas fechadas são abertas para receber também a luz natural, mesmo não estando junto às fachadas”, explica Campos.




As divisórias de vidro, que abrem visão para as áreas de trabalho, também têm transparência suficiente para trazer muita luz aos espaços. “Isso gera uma grande economia de luz artificial para o escritório”, conclui o arquiteto. Extraído de Galeria da Arquitetura.
Assista a entrevista que o Arquiteto Luiz Gustavo Campos deu ao site Galeria da Arquitetura. 


Beijos! 


Green Village -Bali




Recentemente venho aprendendo cada vez mais sobre o Bambu, um material que merece muito destaque, porém aqui no Brasil o mesmo não é bem aproveitado.

Na Indonésia fizeram um condomínio fechado inteiro utilizando o bambu como principal elemento estrutural e decorativo, com certeza a Green Village é um dos maiores feitos da Arquitetura nos últimos anos.

A empresa Ibuku teve uma enorme preocupação em fazer um projeto altamente sustentável, atitudes como essa mudam o presente e principalmente o futuro, pensar no hoje não é o bastante, a sustentabilidade não é mais uma alternativa, ela deve ser a carta final.

A Arquitetura da Green Village se adapta totalmente ao seu entorno, no caso uma floresta equatorial, em que o terreno não foi modificado para implantação dos edifícios.  Ela foi projeta as margens do Rio Ayung, em Bali (Indonésia).


Em entrevista ao Portal NAMU, Jordane Grassot da equipe Green Village, ressalta os benefícios do bambu. "Esse material é sustentável e eficiente em termos de energia. O bambu é muito leve. Dois homens são capazes de carregar uma coluna de 16 metros, por isso é ótimo para a construção manual".
Grassot evidencia outras vantagens do uso dessa matéria-prima: "Por ser leve e maleável, o bambu também consegue dançar e flexionar durante um terremoto".


As casas fora, projetas para o clima equatorial, onde as mesmas possuem grandes aberturas aproveitando a iluminação e ventilação natural. As casas acompanham as imperfeições do terreno, o que deixando-as perfeitas :) 

 

Uma porcentagem do valor arrecadado com a venda das casas no local é revertida para a Green School, (escola verde, em português), localizada na mesma vila. Também construída em bambu, a escola tem como intuito promover questões relacionadas à sustentabilidade com os alunos. Em 2012, foi premiada como a escola mais “verde” do mundo pelo U.S. Green Building Council’s Center for Green Schools (Conselho norte-americano de construções verdes para escolas).- Portal Namu


O bambu se adapta aos terremotos que são típicos na Indonésia.

 

E se você não curte muito o calor, pode fechar esses vidros e ligar o ar-condicionado ;p


Além de ser tudo sustentável, quem visita ou habita na Green Village pode te uma alimentação totalmente natural, com alimentos orgânicos produzidos no próprio condomínio.

Gostou? Deixe seu comentário! Beijos  <3

Fotos

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