Grandes Projetos: A Casa da Cascata

Hoje começamos como uma categoria nova "Grandes Projetos", aqui vamos mostrar projetos que fizeram história, e que são estudados nos cursos de Arquitetura.

Iniciando o primeiro post com o Projeto A Casa da Cascata, vou descrever como aprendi na sala de aula, seguindo o mais possível as palavras do meu maravilhoso professor de História da Arte e da Arquitetura.

Endereço: 1491 Mill Run Rd, Mill Run, PA 15464, EUA
Fundação: 1939
Arquiteto: Frank Lloyd Wright 


Sabe aquele projeto que te deixa até triste, de tão espetacular, então esse com certeza é um desses.

A Casa da Cascata foi projetada por Frank Lloyd Wright em 1939 em cima de uma cascata, literalmente, seu cliente Edgar Kaufmann queria uma casa com vista para a cascata, mas Frank queria explorar a natureza, e foi ai que surgiu a ideia de faze-la em cima do riacho. 

Muitos duvidaram que a casa ficaria de pé, já que a base da casa seriam as rochas, naquela época a esses projetos não eram comuns e nem hoje, mas ele teve ajuda de dois engenheiros, Mendel Glickman e William Wesley Peters, a casa leva concreto armado nas suas varandas, que são uma integração com a natureza. 

Wright resolveu o desenho da casa ao redor da chaminé, que foi considerado o lugar de reunião da família. A base da casa são as rochas do lugar. Algumas superam o nível inferior e aparecem junto à chaminé, trazendo, em certa medida, a cascata para dentro da residência, criando um núcleo vertical, reforçado pela torre da chaminé, o ponto mais alto da casa. Archdaily.

Todos os recintos da casa se relacionam com o entorno natural. A sala de estar, inclusive, apresenta uma escada que conduz diretamente ao riacho. As circulações dentro da casa são escuras, os corredores são estreitos, para que os habitantes tenham a sensação de fechamento, em comparação com a abertura proporcionada à medida que se aproximam aos ambientes principais. Archdaily.





A escada leva diretamente ao riacho 


Beijos e até o próximo post!

Outono - Mesa Ecologicamente Correta

Quando recebemos esse projeto, tínhamos em mente: fazer algo único, completamente reciclável e de fácil montagem. Fizemos então baseado nos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Recliclar. Ideia que surgiu em 1992 e foi divulgada no 5° Programa Europeu para o Ambiente e Desenvolvimento em 1993.
O objetivo principal é colaborar para redução dos impactos causados ao meio ambiente, através da diminuição de um dos principais problemas da vida moderna: "A geração de lixo pelo consumo desenfreado". Além dos benefícios para o meio ambiente, colaboram em outros aspectos, como o econômico, contribuindo para a utilização mais racional dos recursos naturais e ajudando a diminuir gastos financeiros com matéria prima, energia e água, e, no âmbito social, proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais.
Segundo Ezio Manzini, ecodesign é a "atividade que, ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz nascer novas propostas que sejam social e culturalmente aceitáveis." e assim nasceu a Outono.

Ela é composta pelos seguintes ítens:



Ela foi criada a partir de mesas que existiam e tinham em si o tampo quadrado e de cor marrom, derivado da própria cor da matéria prima. Com alguns brainstorms decidimos dar a ela uma forma orgânica que harmonizasse com a sua finalização, que são as flores plantadas em seus pés. E assim a Outono ganhou um formato de folha de árvore. Pensamos e criamos também um segundo nível em seu tampo com um espaçamento de em média 5cm, que ocupa cerca de metade de seu comprimento, para se guardar livros de poucas páginas, revistas e afins. 


As estruturas dos tampos foram feitas com camadas de papelão e papel machê. Os tons alaranjados para as cores foram escolhidos com base em folhas secas, por conta das folhas terem essa pigmentação quando deixam de receber sol diariamente, assim como a Outono, que foi pensada para um ambiente interno, não receberá. E também as flores plantadas foram escolhidas para ambientes com luz artificial.  
Seus pés foram feitos de garrafas de vidro de 1 (um) litro, escolhidas cuidadosamente com a sua boca mais larga para comportarem as flores. Contendo dentro de si pedrinhas para vasos de planta e terra fertilizada para a conservação das mesmas.
  


O suporte para o segundo nível foi feito com tubos de enrolar tecidos e coloridos de dourado para dar um ar mais gracioso para a peça e contrapor o tom rústico das demais. E já o nome foi imaginado com base na coloração do tampo, já que as folhas alaranjadas são encontradas, no outono. 

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